Uma multidão estimada em dezenas de milhares se reuniu no National Mall em Washington para a “Marcha por Israel”. O comício, realizado sob rigorosa segurança, serviu como uma plataforma para os manifestantes expressarem apoio a Israel, ao mesmo tempo em que condenavam o antissemitismo.
Líderes políticos, abrangendo ambos os principais partidos, subiram ao palco, mostrando uma frente unida. O líder da maioria no Senado, Chuck Schumer, o líder democrata na Câmara, Hakeem Jefferies, o presidente da Câmara, Mike Johnson, e a senadora Joni Ernst se uniram, enfatizando uma postura bipartidária com Schumer declarando enfaticamente: “Estamos com Israel”.
No entanto, sob essa unidade aparente, os Estados Unidos se viram lidando com discordâncias internas sobre sua postura em relação a Israel, exacerbadas pelos eventos recentes em Gaza. Sentimentos pró-palestinos e apelos por um cessar-fogo ganharam força, levando o presidente Joe Biden a recalibrar a solidariedade dos EUA com Israel, defendendo uma abordagem mais ponderada.
Vários oradores subiram ao palco durante o comício, condenando o ataque do Hamas e expressando preocupação com o aumento global do antissemitismo. O presidente israelense, Isaac Herzog, dirigindo-se à multidão por meio de um vídeo do Muro das Lamentações prometeu resistência após o que ele chamou de “o maior massacre desde o Holocausto”.
Um momento comovente se desenrolou quando Rachel Goldberg, uma mãe cujo filho foi capturado pelo Hamas durante um ataque a um festival de música, se dirigiu à multidão.
Os manifestantes, adornados com bandeiras de Israel, canalizaram sua frustração em direção ao Hamas. Cartazes com nomes e imagens daqueles mantidos cativos em Gaza foram erguidos, acompanhados por cânticos apaixonados de “Tragam-os para casa!”. Outros cartazes transmitiam mensagens como “Aniquilem o Hamas” e “Do rio ao mar, apoiamos a democracia”.
O evento ocorreu em meio a uma segurança reforçada, com barreiras estrategicamente posicionadas e uma notável presença policial para manter a ordem.