O presidente argentino, Javier Milei, fez uma vigorosa defesa do liberalismo e criticou o socialismo em seu discurso no Fórum Econômico Mundial de Davos, destacando o papel do mercado e do capitalismo como ferramentas cruciais para erradicar a pobreza e a fome globalmente.
Durante sua intervenção de 23 minutos, Milei alertou sobre a ameaça que o Ocidente enfrenta devido à crescente adesão de seus líderes a uma visão de mundo que, segundo ele, inevitavelmente conduz ao socialismo e, em última instância, à pobreza. Na sua crítica, Milei atacou o feminismo, o socialismo, a agenda 2030 da ONU e o ambientalismo.
“Estamos aqui para dizer que o Ocidente está em perigo”, disse Milei. “Aqueles que deveriam defender seus valores estão sendo cooptados por uma visão que inexoravelmente conduz ao socialismo e, portanto, à pobreza”, afirmou.
O presidente argentino também questionou a intervenção do Estado, e qualquer forma de intervencionismo que, em sua opinião, busque controlar os cidadãos e privá-los de sua liberdade, lembrando o discurso de líderes como o ex-presidente Ronald Reagan e a ex-primeira-ministra Margaret Thatcher.
“O Estado não é a solução, o Estado é o problema em si”, enfatizou Milei, defendendo um governo limitado e respeito irrestrito à propriedade privada.
Milei destacou que o capitalismo de livre comércio é a única ferramenta para acabar com a fome e a pobreza em todo o mundo. Também rejeitou a ideia de justiça social, argumentando que é intrinsecamente injusta e violenta.
“O capitalista é um benfeitor social que contribui para o bem-estar geral. Este é o modelo que propomos para a Argentina do futuro”, expressou.