Os sindicatos que lideraram a sabotagem dos serviços públicos nesta terça-feira (28) asseguraram que a paralisação não ultrapassaria o dia de ontem. Os setores de transporte (Metrô e CPTM), Sabesp e a educação estadual retomam as atividades nesta quarta-feira (29).
O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) emitiu, nesta terça-feira (28), uma certidão parcial, indicando que o Sindicato dos Metroviários desrespeitou a decisão judicial que exigia 80% de operação nos horários de pico (6h às 9h e 16h às 18h) e 60% nos demais horários. As categorias opõem-se à privatização de serviços, atualmente sob gestão do governo paulista, como o transporte sobre trilhos (Metrô e CPTM) e a Sabesp.
Já na Companhia de Saneamento Básico (Sabesp) foi registrado menos de 5% de adesão à greve, assegurando a prestação dos serviços e obedecendo à decisão judicial de manter 80% dos trabalhadores em atividade.
Em pronunciamento na manhã de terça-feira (28), o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) classificou a greve do Metrô, CPTM e Sabesp como paralisação política, destacando a ausência de reivindicações trabalhistas ou salariais.
O presidente da Alesp, André do Prado (PL), programou o início da discussão no plenário para terça-feira, mas PT e PSOL apresentaram novas emendas, levando o texto de volta às comissões. “A intenção desta presidência, dado o curto prazo até o final do ano para votar diversos projetos, é iniciar a discussão na segunda-feira (4)”, afirmou André do Prado.