Com méritos de um grande clube europeu, o Manchester City conquistou pela 1ª vez o Mundial da Fifa ao impor uma severa goleada sobre o Fluminense, atual campeão da Libertadores. O placar de 4 a 0 revela exatamente o que aconteceu dentro dos 90 minutos de partida. Julián Álvarez e Phill Foden, duas vezes cada, marcaram os gols da vitória inglesa.
Mesmo sem De Bruyne e Haaland, o Manchester City mostrou porque é o melhor time do mundo na atualidade. O jogo rápido, vertical e eficiente do consagrado técnico Pep Guardiola neutralizou praticamente todas as tentativas do time comandado por Fernando Diniz, que tentou igualar o ritmo imposto pelo adversário, e se esqueceu de um dógma do esporte bretão: futebol é resultado.
O tricolor das Laranjeiras foi novamente vítima do que se convencionou chamar de ‘Dinizismo’. A preocupação com o toque de bola na saída, a falta de compactação e aposta de um veterano como Felipe Melo foram somente alguns dos fatores que farão o Fluminense voltar para casa trazendo esse vexame na bagagem da Arábia Saudita.
Fernando Diniz tem uma série de méritos como treinador. A conquista recente da América não pode ser diminuída. Mas é preciso repensar até que ponto a teimosia do treinador não afeta negativamente as equipes sob o seu comando. Os péssimos resultados da Seleção Brasileira jogam luz sobre esse método de trabalho e o placar diante do Manchester City, também.
Esta é 11ª conquista seguida de um clube europeu na competição. Desde 2012, uma equipe sul-americana não vence o Mundial – e isso torna o título do Corinthians, comandado por Tite na época, anda mais glorioso para o futebol brasileiro.