A taxação de 50% sobre os produtos brasileiros, imposta pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, começa a encontrar resistência dentro do próprio país. Prova disso é que a US Chamber of Commerce, considerada a maior entidade empresarial dos EUA, advertiu publicamente sobre os riscos dessa medida e defendeu negociações de ‘alto nível’ entre os dois países.
“Mais de 6.500 pequenos negócios nos Estados Unidos dependem de produtos importados do Brasil, enquanto 3.900 empresas americanas investem no país. O Brasil é um dos dez principais mercados para as exportações dos Estados Unidos e o destino para aproximadamente US$ 60 bilhões em bens e serviços americanos todos os anos”, afirmou em nota a US Chamber of Commerce.
A taxação pode começar a valer a partir do próximo mês. Mas Trump já tem um histórico de ‘lançar a bomba’ e recuar depois de algumas rodadas de acordo. Foi assim diante dos chineses, por exemplo.
“A tarifa de 50% proposta impactaria produtos essenciais para as cadeias de suprimentos e os consumidores dos Estados Unidos, aumentando os custos para as famílias e reduzindo a competitividade das principais indústrias americanas”, diz o texto distribuído à imprensa norte-americana.