A ONU confirmou na última segunda-feira (5) que nove funcionários da Agência das Nações Unidas de Assistência e Trabalho para Refugiados da Palestina no Oriente Próximo (UNRWA) podem estar envolvidos nos ataques do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023. Farhan Haq, porta-voz adjunto da ONU, afirmou que “as evidências foram suficientes para concluir que eles podem ter se envolvido nos ataques” e que esses funcionários terão seus cargos rescindidos. A investigação, iniciada após acusações de Israel, examinou o envolvimento de 19 funcionários da agência.
No território brasileiro, o dinheiro do contribuinte administrado pelo governo de Lula da Silva (PT) foi destinado à agência apontada como ‘plataforma do terrorismo’. Mesmo após as denúncias de colaboração da UNRWA com o Hamas, Lula anunciou em fevereiro que enviaria mais recursos para a agência. Em um jantar na Embaixada da Palestina, Lula declarou que “as recentes denúncias contra funcionários da UNRWA precisam ser devidamente investigadas, mas não podem paralisá-la”. Ele ainda pediu à comunidade internacional para “manter e reforçar suas contribuições”, reafirmando o compromisso de seu governo com a UNRWA.
Enquanto isso, o Exército de Israel divulgou imagens de túneis usados pelo Hamas para comunicação e abastecimento elétrico que passavam por instalações da UNRWA, deflagrando uma operação sobre o prédio da UNRWA em junho (hoje confirmado como base do terrorismo), levando governo Lula a responder com um comunicado, expressando que “o governo brasileiro condena, nos mais fortes termos, o ataque israelense realizado na manhã de hoje, 6/6, à escola da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Oriente Próximo (UNRWA) no campo de refugiados de Nuseirat, no centro da Faixa de Gaza, deixando ao menos 40 mortos e dezenas de feridos”.