O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), recorreu da decisão que arquivou o processo movido contra o youtuber Felipe Neto. No documento, consta que houve crime de injúria após o influenciador chamar o parlamentar de ‘excrementíssimo’ durante um seminário na Casa. No texto, Lira pede o encaminhamento do inquérito à Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, para revisão do arquivamento.
“A conduta do investigado foi praticada com o dolo específico de injuriar e ofender a dignidade da vítima, caracterizando crime de injúria que tem aumento de pena previsto por ter sido cometido contra o Presidente da Câmara dos Deputados, em razão das suas funções”, diz o pedido.
No requerimento, é dito que a fala de Felipe ofendeu a honra subjetiva da vítima ao criticar a alteração de um Projeto de Lei feita por Lira. A defesa do presidente da Câmara argumenta que o crime é agravado pelo fato da declaração ter sido feita no próprio parlamento.
O youtuber, fiel apoiador do PT e de Lula, chegou a comemorar nas redes sociais o arquivamento na época.
Pelo visto, o embate entre Lira e o homem que se tornou famoso ao pintar os cabelos de diversas cores – e fazer piadas na internet – está longe de terminar.