O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) estava presente no momento em que o presidente Lula assinou a medida provisória que taxa os chamados ‘super-ricos’. Essa MP prevê a cobrança de 15% a 20% sobre os rendimentos de fundos exclusivos ou fechados. Mas durante um discurso do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, chamou a atenção o fato do presidente da Câmara não aplaudir mais essa tributação.
Com essa medida, o governo do PT prevê arrecadar R$ 24 bilhões até 2026. Mas há um ponto de interrogação quando se questiona para onde vai toda essa quantia, em qual área será aplicada ou como isso retornará em benefícios para o país que tanto paga imposto.
O próprio Haddad se mostrou controverso ao afirmar que a proposta “não é Robin Hood, que tira dos ricos para dar aos pobres”. A taxação sobre os super-ricos soa bem e chama a atenção no título, mas boa parte dessa minoria é geradora de emprego, paga impostos e faz a roda da economia girar.