Ricardo Cappelli, ex-interventor da segurança pública do Distrito Federal durante os atos de 8 de janeiro, anunciou sua pré-candidatura ao Governo do DF nas eleições de 2026, pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB). O presidente da legenda, Carlos Siqueira, formalizou o anúncio, ressaltando a “experiência em cargos de confiança” de Cappelli nos governos de Lula (PT) e Flávio Dino (ex-PCdoB), e destacando sua habilidade administrativa.
Cappelli ganhou notoriedade por sua defesa nas prisões dos envolvidos nos atos de 8 de janeiro, que ainda carecem de esclarecimento, e mantém seu posicionamento alinhado ao ministro Alexandre de Moraes. Ele se manifestou contrário a qualquer proposta de anistia para os envolvidos, enfatizando que “não há hipótese de se repetir” um episódio semelhante. Além disso, suas declarações indicam uma defesa de maior vigilância em Brasília para prevenir futuros episódios de violência, especialmente diante do aumento da insatisfação popular com o governo federal.
A candidatura de Cappelli ocorre em um contexto de problemas econômicos no Brasil e de possíveis novas manifestações contra o governo de Lula, num cenário que exige que a polícia do Distrito Federal esteja preparada para conter ou até reprimir protestos, enquanto seu alinhamento com as posturas de Flávio Dino e Alexandre de Moraes indica que, caso eleito, Cappelli dará prioridade à manutenção da ordem pública e à punição de atos de oposição como os do 8 de janeiro, implementando uma política de controle rígido em Brasília.