A tensão no Oriente Médio se agravou após um ataque aéreo de Israel no sul do Líbano, resultando na morte de um alto comandante do Hezbollah. O Exército israelense afirmou que a ofensiva foi direcionada contra um líder da unidade aérea do grupo terrorista, que estaria violando acordos prévios ao lançar drones contra Israel. Segundo a Agência Nacional de Notícias libanesa, o bombardeio deixou dois mortos e quatro feridos, aumentando o clima de conforto entre o estado judeu e o grupo terrorista apoiado pelo Irã.
Em resposta, o Hezbollah exigiu a retirada total das tropas israelenses do Líbano até 18 de fevereiro, conforme prazo estabelecido em uma trégua mediada por Washington. “Israel deve se retirar completamente em 18 de fevereiro, não tem pretexto… Este é o acordo”, afirmou Naim Qassem, uma das lideranças do grupo. O Hezbollah alertou que qualquer presença militar israelense após essa data será considerada uma ocupação, sem especificar quais medidas tomará caso as exigências não sejam atendidas.
Enquanto isso, os militares israelenses seguem conduzindo ataques contra posições do Hezbollah, incluindo bombardeios no Vale de Bekaa, onde o grupo estaria armazenando armamentos. Além disso, Qassem criticou a proibição de voos iranianos para Beirute, acusando o governo libanês de ceder a pressões de Israel. A decisão deixou cidadãos libaneses retidos no Irã, aumentando a instabilidade na região.