Em pronunciamento no Palácio do Itamaraty, o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), defendeu uma “agenda ambiciosa” para as contas públicas em países em desenvolvimento, destacando a tributação da riqueza como medida prioritária para garantir uma suposta “justa contribuição em impostos” dos mais ricos. Esse posicionamento, alinhado com a retórica globalista, suscita preocupações sobre o potencial impacto negativo na economia brasileira.
Haddad também propõe aumentar os gastos públicos sob o pretexto de combater desigualdades e promover uma transição energética global. Essa abordagem levanta dúvidas sobre a real efetividade dessas medidas e se tais políticas não conduziriam a um aumento descontrolado do endividamento, especialmente quando o ministro aponta a necessidade de um sistema global de resolução de dívida.
O discurso de Haddad ainda destaca a necessidade de revisão nos fundos climáticos existentes, o que levanta a preocupação sobre a possibilidade de o Brasil ser pressionado a comprometer seus interesses nacionais em nome de agendas ambientais globais, tendo em vista que algumas potências estrangeiras consideram parte do território brasileiro como patrimônio global. Isso pode ser evidenciado com a posição do presidente da França, Emmanuel Macron, que disse que os brasileiros não poderiam exercer propriedade sobre a Amazônia.