O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, inicia suas férias nessa segunda-feira, 16 de junho de 2025, com retorno previsto para 22 de junho. Durante sua ausência, o secretário-executivo Dario Durigan assume interinamente a pasta. A coincidência de datas é notável, pois marca o mesmo dia em que a Câmara dos Deputados deve votar a urgência de um Projeto de Decreto Legislativo (PDL) que visa derrubar o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
A decisão de pautar a urgência, liderada pelo presidente da Câmara, Hugo Motta, reflete a insatisfação do Congresso com as recentes medidas fiscais propostas pelo Ministério da Fazenda. Entre elas, estão a elevação de alíquotas do IOF e uma Medida Provisória que altera a tributação de investimentos isentos, como as Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) e Imobiliárias (LCI).
Vale destacar que outro pacote fiscal fora lançado em dezembro, sob a desculpa de fazer justiça tributária. Mas a conta não fecha devido aos gastos do governo. A mordida agora será no setor produtivo que, consequentemente, repassará o reajuste ao consumidor, afetando as classes mais pobres.
As férias de Haddad, inicialmente agendadas para julho, foram antecipadas para o período atual, conforme publicado no Diário Oficial da União em 5 de junho. O cenário indica um período de intensas articulações políticas em torno da política fiscal do governo