O grupo de países BRICS, do qual fazem parte Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, convidou o governo de Gustavo Petro para que a Colômbia faça parte do mesmo. Isso foi confirmado pelo ministro da Fazenda, Ricardo Bonilla, durante uma coletiva de imprensa. Enfatizou: “Sim, fomos convidados”, embora tenha deixado claro que uma eventual adesão a esse grupo deve ser aprovada pelo Congresso. Isso, levando em consideração que se trataria de um acordo internacional, como a Colômbia já assinou no passado, e que, por lei, deve ser aprovado pelo Legislativo.
Além disso, o ministro Bonilla deixou a porta aberta para analisar se é viável ou não que a Colômbia entre no grupo de países BRICS, e verificar se é positivo para a economia. Em sua opinião, isso pode ser positivo, levando em consideração a reconfiguração das relações internacionais do país.
“A aldeia global não é homogênea e países como a Colômbia devem considerar quem são seus parceiros comerciais, e se olharmos para o balanço comercial, o principal parceiro é os EUA, mas o segundo é a China”, disse o funcionário. Acrescentou: “Podemos esquecer a China? Não. Temos uma relação comercial importante com a China, o que significa que também devemos olhar para o sudeste asiático e outras alternativas financeiras”. Para o governo de Petro, o grupo de países BRICS é uma alternativa financeira emergente “que pode ser interessante”.