O Governo de São Paulo se pronunciou a respeito da greve anunciada pelos sindicatos dos trabalhadores do Metrô, CPTM e Sabesp, agendada para esta terça-feira, 3 de outubro. De acordo com o governo, a paralisação é considerada ilegal e abusiva, com a alegação de que isso prejudica a população que utiliza o transporte público.
O comunicado ressalta que a greve não tem foco em questões salariais ou trabalhistas, mas é percebida como uma estratégia utilizada pelos sindicatos de forma irresponsável e antidemocrática para se opor às políticas do atual governo estadual. O governo reforça que seu programa de parcerias, concessões e desestatizações está de acordo com as leis brasileiras e tem como objetivo aprimorar os serviços públicos para a população.
Adicionalmente, o comunicado enfatiza que o espaço apropriado para debater a privatização é através de audiências públicas, não por meio de greves que afetam o direito de ir e vir dos cidadãos. Além disso, os sindicatos são acusados de adotar uma abordagem truculenta que prejudica a sociedade em geral.
O Tribunal Regional do Trabalho já emitiu uma decisão contrária à greve nas três categorias e determinou que os serviços de transporte sejam mantidos em 100% nos horários de pico e 80% nos demais períodos, além de manter 85% do contingente da Sabesp. A Justiça também proibiu a liberação das catracas, argumentando que isso poderia resultar em tumultos e acidentes nas estações.