A primeira reunião financeira do G20 encerrou-se sem a divulgação de um comunicado, devido a impasses sobre questões geopolíticas, pelos conflitos na Ucrânia e na Faixa de Gaza. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), destacou que, apesar da falta de acordos, o encontro foi considerado positivo pelo governo brasileiro.
Haddad explicou que a falta de consenso no Rio de Janeiro influenciou as discussões em São Paulo, onde todos os temas financeiros foram abordados, mas sem resultados claros em relação aos conflitos em curso. No G20 do ano anterior, houve concordância sobre como tratar das guerras, mas neste ano, a questão da guerra provocada pelo presidente russo contra Ucrânia, Vladimir Putin, não foi resolvida.
Apesar da receptividade à proposta brasileira de taxar os bilionários, Haddad observou que a falta de unanimidade quanto à menção da guerra na Ucrânia impediu a elaboração do comunicado oficial. Segundo o ministro, “ninguém se manifestou contrariamente” à medida socialista, porém, a divergência sobre a linguagem referente à guerra contra o país revelou os problemas enfrentados nas negociações do G20.