Representantes de 17 frentes parlamentares apresentaram um manifesto para que a Medida Provisória, que reonera a folha de pagamentos, seja devolvida ao Poder Executivo pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. Em paralelo, o pedido também abre uma segunda opção: a MP ser colocada em votação pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e assim ser rejeitada pela maioria.
A desoneração, que acabaria em 2023, foi prorrogada pelo Congresso, mas vetada por Lula. Logo depois, o Congresso derrubou integralmente o veto, restabelecendo por fim a desoneração. Foi aí que o Governo Federal impôs a medida que desagradou tanto a Câmara quando o Senado. O texto prevê uma alíquota menor de imposto, a partir de abril, apenas para um salário mínimo por trabalhador – com redução gradual do benefício até 2027.
De acordo com o manifesto das frentes parlamentares, ao derrubar o veto e restabelecer a desoneração da folha, o Congresso reafirmou a vontade popular.
Quanto a Medida Provisória, o documento reafirma a forma autoritária e antidemocrática na qual foi imposta.