Francisco Palmieri, o embaixador interino dos Estados Unidos na Colômbia e chefe da Unidade de Assuntos Venezuelanos (VAU) em Bogotá, anunciou que a administração Biden está mais uma vez considerando aliviar as sanções ao regime socialista da Venezuela.
No entanto, Palmieri enfatizou que qualquer ação desse tipo estaria condicionada ao ditador Nicolás Maduro tomar “medidas significativas” para implementar um acordo eleitoral transparente e justo. Essa oferta vem apesar das violações e falhas passadas do regime em cumprir acordos semelhantes ao longo do último ano.
A administração Biden já concedeu ao regime Maduro um amplo pacote de alívio de sanções sobre petróleo e gás em outubro de 2023, permitindo que a Venezuela retomasse as exportações de petróleo para os mercados dos EUA e internacionais por um período de seis meses. Essa medida restaurou temporariamente a principal fonte do regime e facilitou acordos com outras nações.
No entanto, o regime de Maduro que tinha se comprometido a fazer eleições justas e transparentes, a não violar direitos humanos, e a não perseguir aos oposicionistas, descumpriu totalmente as promessas.
A próxima eleição contará com Maduro enfrentando Edmundo González Urrutia, um ex-embaixador pouco conhecido de 74 anos, juntamente com vários outros candidatos da oposição aprovados pelo regime.
Com o período de seis meses de alívio de sanções encerrando em 18 de abril, a administração Biden restabeleceu as sanções a Maduro, levando o Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC) a emitir uma licença ativa permitindo que empresas americanas tivessem 45 dias para encerrar as operações envolvendo a empresa estatal de petróleo da Venezuela, PDVSA, com prazo até 31 de maio de 2024.