A Reserva Federal, equivalente americana ao Banco Central do Brasil, anunciou nesta quarta-feira (18) uma redução de 0,25 ponto percentual na taxa básica de juros dos Estados Unidos, que agora está no intervalo de 4,25% a 4,50% ao ano. Assim como a taxa Selic no Brasil, essa taxa desempenha um papel crucial na determinação do custo do crédito e no estímulo aos investimentos. O corte reflete o otimismo com as políticas econômicas prometidas pelo presidente eleito Donald Trump, como cortes de impostos e redução de regulamentações, consideradas motores para impulsionar o crescimento econômico.
Desde setembro, a autoridade monetária norte-americana já reduziu os juros em três ocasiões consecutivas, evidenciando a confiança no potencial do governo Trump para promover expansão econômica. “Embora o desemprego tenha subido, ele permanece baixo, e a inflação está se ajustando lentamente para nossa meta de 2%”, declarou o Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC). Essa postura contrasta com o cenário atual do Brasil, onde as taxas de juros têm aumentado em meio à inflação instável e à falta de confiança nas políticas econômicas conduzidas pelo governo Lula (PT), criticadas por colocar a economia brasileira em situação crítica.
A queda na taxa de juros nos EUA também gera impacto no Brasil, onde a tendência de alta da Selic é acompanhada por preocupações com a desvalorização do real. Com algumas estimativas indicando que a Selic pode alcançar 16% nos próximos meses, a redução nos juros americanos pode atrair capitais de volta a mercados emergentes, aliviando a pressão sobre a moeda brasileira. Apesar do otimismo nos EUA, o Fed mantém cautela e indica que futuros cortes dependerão de como as políticas fiscais e de imigração de Trump influenciarão a economia no longo prazo.