Em uma mudança diplomática significativa, Irlanda, Noruega e Espanha anunciaram o reconhecimento de um estado palestino após os ataques terroristas de 7 de outubro levando Israel a chamar de volta seus embaixadores dos três países.
Os anúncios foram recebidos com celebração pelo Hamas, que declarou: “Consideramos isso um passo importante para afirmar nosso direito à nossa terra,” e pediu a outros países que sigam o exemplo, reconhecendo “nossos direitos nacionais legítimos.”
Em resposta, o Ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, confirmou que Israel estaria chamando de volta seus embaixadores para consultas e havia convocado os embaixadores dos três países europeus para reprimendas, marcando uma reação diplomática severa.
Durante uma coletiva de imprensa, o porta-voz do governo israelense, David Mencer, fez paralelos históricos, observando que todos os três países mantiveram neutralidade durante a Segunda Guerra Mundial.
História e fatos: Palestina jamais foi um Estado
Historicamente, nunca houve um Estado palestino soberano. O termo “Palestina” foi usado pelo Império Romano para suprimir as conexões judaicas com a terra após uma série de revoltas. A área viu uma sucessão de impérios até o controle britânico após a Primeira Guerra Mundial, o que levou à partição do Mandato Britânico da Palestina em Transjordânia (agora Jordânia) e Palestina.
O Primeiro-Ministro Benjamin Netanyahu condenou fortemente a decisão das nações europeias, declarando: “A intenção de vários países europeus de reconhecer um estado palestino é uma recompensa pelo terrorismo. 80% dos palestinos na Judeia e Samaria apoiam o terrível massacre de 7 de outubro. Esse mal não pode ser recompensado com um Estado. Este seria um Estado terrorista. Ele tentará repetir o massacre de 7 de outubro repetidas vezes; não consentiremos com isso. Recompensar o terrorismo não trará paz e tampouco nos impedirá de derrotar o Hamas.”