No último ano, sob a gestão de Lula (PT), o Brasil registrou a criação de 1,48 milhão de empregos formais, indicando uma queda de 26,3% em relação a 2022, durante o final do mandato de Jair Bolsonaro (PL). O setor de serviços se destacou na geração de oportunidades, com ênfase em estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná e Bahia. No entanto, dezembro apresentou uma surpresa, registrando o fechamento de 430,2 mil postos de trabalho, contrariando as previsões do ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho (PT), que estimava entre 1,9 e 2 milhões de empregos criados em 2023.
Essa diminuição, marcada por uma queda de 0,2% em comparação com dezembro de 2022, impactou principalmente os setores de serviços e indústria, prejudicando especialmente trabalhadores com ensino médio completo e aqueles com salários entre 1 e 1,5 salários mínimos, ficando em evidência que o trabalhador de baixa renda foi o mais afetado durante o primeiro ano do governo Lula (PT).
Os dados do Caged, divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego, destacam a área de serviços como a mais impactada em dezembro, com 181 mil empregos a menos, seguida pela indústria, com 111 mil, e a construção civil, com 75 mil postos a menos. Todas as regiões do país apresentaram saldo negativo, sendo a região Sul a mais atingida, com uma redução de 1,24% nos empregos formais.