O governo da Bolívia rompeu relações com Israel, de acordo com o Ministério das Relações Exteriores do país. O anúncio foi feito em meio a guerra no Oriente Médio que já deixou mais de 9.000 mortos. Segundo os bolivianos, o rompimento é um rechaço a ofensiva na Faixa de Gaza, região considerada o epicentro do conflito, que começou no dia 7 de outubro, quando o Hamas atacou Israel.
“A Bolívia determinou o rompimento das relações diplomáticas com o Estado de Israel em repúdio e condena a agressiva e desproporcionada ofensiva militar israelense que se realiza na Faixa de Gaza e a ameaça da paz e da segurança internacional”, disse o vice-chanceler Freddy Mamani.
Essa não é a primeira vez que a Bolívia toma uma decisão como essa. Em 2009, o país também rompeu relações com Israel e a situação só voltou ao normal entre os dois países em 2020. O atual presidente boliviano, Luis Arce, é um dos principais nomes do Movimento pelo Socialismo. Não é de se estranhar qual lado o chefe de Estado optou por defender nesse conflito diante do terrorismo.