O governo Lula (PT) enfrenta uma possível crise financeira, com as estatais federais apresentando um déficit projetado de R$ 5,6 bilhões, muito acima da meta autorizada pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de R$ 3 bilhões. A última vez que a União precisou compensar esse déficit foi em 2015.
A projeção negativa, divulgada no relatório de receitas e despesas do Orçamento de 2023, traz a luz os problemas de gestão sobre a administração de Fernando Haddad (PT) e Simone Tebet (MDB), onde os responsáveis das pastas da Fazenda e do Planejamento reconhecem a discrepância entre a meta estabelecida e a projeção atualizada.
Apesar das preocupações imediatas, o Tesouro Nacional indica uma perspectiva mais otimista para os próximos anos, afirmando que a necessidade de compensação não deve persistir. Contudo, a exclusão proposta de certas estatais, como Petrobras, da meta de déficit em 2024, suscita dúvidas sobre a transparência nas contas públicas.
