O dólar fechou em forte queda de 2,32%, cotado a R$ 6,12, em um dia que a moeda norte-americana atingiu a máxima histórica de R$ 6,30. A cotação reverteu a tendência dos últimos dias depois de mais uma forte atuação do Banco Central. Coube a autoridade monetária fazer dois leilões para aumentar a oferta de dólar no mercado.
Com atuação agressiva, o BC fez o primeiro leilão com a venda de US$ 3 bilhões. O montante se mostrou insuficiente e, uma hora depois, veio o segundo com a injeção de US$ 5 bilhões. Daí por diante, o resultado começou a surtir efeito e dar um pouco de fôlego ao desvalorizado real.
O presidente do banco, Roberto Campos Neto, justificou a intervenção após uma saída extraordinária de recursos do país neste fim de ano. Já Gabriel Galípolo, que assumirá o cargo em janeiro de 2025, disse não haver um ataque de especulação contra a moeda brasileira.
Fato é que o mercado financeiro perdeu a confiança na dobradinha Lula e Haddad.
A falta responsabilidade econômica da atual administração é o resultado de tamanho colapso neste fim de ano.