A defesa de Jair Bolsonaro pediu novamente, ao Supremo Tribunal Federal, a devolução do passaporte do ex-presidente. O documento havia sido retido durante a operação da Polícia Federal no início deste ano. A determinação da apreensão, autorizada pelo STF, faz parte da operação que apura uma suposta organização criminosa que atuou na tentativa de golpe de Estado.
Durante esse período, outro fato veio a público: o ex-presidente se hospedou na Embaixada da Hungria por dois dias. Após o episódio, a Suprema Corte deu o prazo de 48 horas para que o ex-presidente explicasse a situação. Os advogados reforçam que ele mantem agenda com o governo daquele país, com quem tem notório alinhamento, razão a qual sempre manteve interlocução próxima com as autoridades, tratando de assuntos estratégicos de política internacional de interesse do setor conservador.
“É ilógico sugerir que a visita dele à embaixada de um país estrangeiro fosse um pedido de asilo ou uma tentativa de fuga. O ex-presidente Jair Bolsonaro tem uma agenda de compromissos políticos, nacional e internacional, que, a despeito de não mais ser detentor de mandato, continua extremamente ativa”, afirma a defesa do líder político.