CPI da Braskem ganha força no Senado

Redação 011
2 Min
Comissão no Senado aprova desoneração em setores que mais empregam
foto: Waldemir Barreto/ Agência Senado

A abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar a empresa Braskem ganha força nos bastidores do Senado diante do risco de colapso das minas de sal-gema, em Maceió. O MDB indicou o senador Renan Calheiros e o PSB indicou o senador Jorge Kajuru. O representante do PSD, no entanto, segue indefinido pelo líder do partido, Otto Alencar. Já o PL ainda deve definir quais nomes vai apontar para o colegiado. Os senadores sugeridos por integrantes da legenda são Marcos Rogério, Magno Malta e Eduardo Gomes.

No entanto, a ala mais alinhada com o Governo Federal tenta dificultar o início da CPI para investigar supostos crimes cometidos pela Braskem na capital de Alagoas. Fontes garantem que a CPI pode ampliar a crise no estado. Há receito de a situação respingar na Petrobras, que tem participação na Braskem. O requerimento exige que 11 senadores titulares e sete suplentes sejam nomeados pelos líderes partidários.

O prefeito de Maceió, João Henrique Caldas, já se reuniu com o presidente da Caixa Econômica Federal, Carlos Vieira, em busca de alternativas de habitação para retirar a população em áreas mais atingidas. Parte do solo da cidade cedeu e existe risco de desmoronamento por culpa das atividades da mineradora – 60 mil pessoas foram obrigadas a deixar as casas onde moram.

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A B3, bolsa de valores brasileira, anunciou que irá excluir as ações da Braskem de seu Índice de Sustentabilidade Empresarial a partir desta sexta-feira (8).

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