A PBS, emissora pública norte-americana que recebeu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para uma entrevista em Nova York, enfrenta risco de encerramento após decisão do Congresso dos Estados Unidos de suspender seu financiamento a partir de 2026.
A medida foi impulsionada por críticas do presidente Donald Trump, que acusa a emissora de promover pautas progressistas com recursos públicos. A PBS opera como uma rede de distribuição de conteúdo educativo e cultural para afiliadas locais, sem vínculo direto com o Governo Federal.
Historicamente financiada pela Corporation for Public Broadcasting (CPB), entidade criada pelo Congresso em 1967, a PBS depende majoritariamente de verbas públicas, complementadas por doações e taxas de afiliadas. Com o corte de US$ 1,1 bilhão aprovado para os próximos dois anos, a CPB anunciou que encerrará grande parte de suas atividades já em setembro de 2025.
A entrevista de Lula à emissora ocorreu em meio à tensão diplomática entre Brasil e Estados Unidos, e o corte de verbas foi interpretado por aliados como uma retaliação política. A PBS, conhecida por programas como “Frontline” e “Sesame Street”, pode ter suas operações drasticamente reduzidas ou interrompidas caso não consiga novas fontes de financiamento.