Opositores ao governo esquerdista de Gustavo Petro se manifestaram, reunindo cerca de 250.000 pessoas em todo o país enquanto clamavam incessantemente “Fora Petro!”, expressando descontentamento com as reformas sociais propostas, a ideia de uma constituinte e preocupações com questões econômicas e de segurança.
Rapidamente, o presidente ex-guerrilheiro afirmou que as manifestações pacíficas tinham como objetivo “derrubar o governo da mudança” por parte de setores que desejam “desfazer as reformas que beneficiam o povo para manter a captura de enormes quantidades de dinheiro público usado como lucro por particulares”. Ele insistiu, através de sua conta no X, que seus apoiadores devem “responder” em uma manifestação no primeiro de maio, Dia Internacional dos Trabalhadores, na qual caminhará junto ao povo e falará em um palanque.
Uma das maiores vozes do conservadorismo colombiano, a senadora María Fernanda Cabal, se referindo ao povo que manifestou-se contra Petro disse: “nada vai impedir que o constituinte de que Petro fala, mas que não lhe pertence, saia para rejeitar seu governo”.
Petro sugeriu a possibilidade de reformar a Constituição como uma forma de alcançar as transformações sociais prometidas em sua campanha eleitoral e que o Congresso não aprovou, parecido com o que a esquerda fez no Chile.
Os protestos foram pacíficos, segundo relatos do governo e da polícia, em Bogotá, Medellín, Cali, Barranquilla, Cúcuta, Bucaramanga e Popayán.