A Justiça Restaurativa nas escolas é uma solução de médio a longo prazo, mas se faz necessário diante das perturbações do cotidiano escolar que podem gerar prejuízos acadêmicos capazes de afetar toda comunidade.
A ação cria um ambiente onde os estudantes se sintam seguros e respeitados, tendo em vista situações de toda sorte que afetam as escolas, e estas absorvem questões relacionadas a vulnerabilidade e violência ao seu entorno.
Os alunos são encorajados a dialogar abertamente, e desenvolver habilidades e empatia, entre as partes envolvidas, na resolução de conflitos. O tema bullying é um exemplo que merece atenção, em especial no ambiente escolar, e assim prevenir os casos de violência.
Quem está à frente da iniciativa, é o coordenador do Comitê da Justiça Restaurativa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), conselheiro Vieira de Mello Filho, que coordena as ações implantadas em tribunais em todo país. Ele defende que a aplicação da Justiça Restaurativa não resolve um processo judicial, mas resolve um ambiente que está desequilibrado.
Em agosto está previsto um curso para atender os profissionais da Justiça e educadores, no CNJ do Distrito Federal. Além de um seminário sobre Justiça Restaurativa e Educação, promovido pelo Tribunal de Justiça de Tocantins (TJTO), ainda sem local definido.