China abre canal de negociação após Trump ameaçar impor termos comerciais

Redação 011
2 Min
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foto: Xinhua/Ju Peng

A disposição da China em abrir diálogo com os Estados Unidos sobre a guerra tarifária foi confirmada após o presidente Donald Trump afirmar que, caso não haja acordo, os EUA imporão seus próprios termos. A sinalização de Pequim ocorre em meio à escalada de tarifas iniciada com a imposição americana de até 145% sobre produtos chineses, respondida com taxação de 125% por parte do governo Xi Jinping. “A porta para conversar está escancarada”, afirmou o porta-voz da diplomacia chinesa, Guo Jiakun, demonstrando abertura a uma saída negociada.

As declarações surgem em um momento de alívio para os mercados, após Trump anunciar uma provável redução “substancial” nas tarifas, o que favoreceu bolsas internacionais. O republicano admitiu que o nível atual é “muito elevado” e garantiu que as taxas cairão em breve, o que animou investidores. A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, reforçou a expectativa, afirmando que o governo “vai muito bem em relação a um potencial acordo comercial com a China”.

No centro das negociações, Trump tem adotado um tom mais pragmático, inclusive com o presidente do Fed, Jerome Powell, a quem criticava duramente até pouco tempo. “Gostaria de vê-lo um pouco mais ativo” na redução dos juros, disse o republicano, ao defender medidas que impulsionem a economia. Internamente, os EUA avaliam que os contatos com Pequim estão avançando, e membros do governo chinês próximos a Xi Jinping já teriam buscado retomar o diálogo.

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