Brasileiros ainda não sentem alta da Selic, aponta BC que visa conter desastre econômico de Lula

Redação 011
2 Min
Galípolo assume o BC no pior momento do Governo Lula
foto: Marcello Casal Jr./ Agência Brasil

Apesar de a taxa Selic ter atingido 15% ao ano, o maior patamar desde 2006, o Banco Central afirmou que os impactos dessa política ainda não chegaram integralmente à população. Segundo a ata divulgada nesta terça-feira (24), a autoridade monetária decidiu interromper a sequência de altas para avaliar se o nível atual será suficiente para conter a inflação, pressionada principalmente pelo aumento da demanda e pela condução da política fiscal do Governo Federal. “Grande parte do impacto [da política monetária] ainda está por vir”, diz o documento do Comitê de Política Monetária (Copom).

A persistência da inflação acima da meta é atribuída pelo Banco Central a fatores internos, como o excesso de estímulos à demanda, e externos, como o cenário geopolítico instável. A guerra entre Irã e Israel e as incertezas nos Estados Unidos, segundo a ata, elevam o risco para os mercados e exigem mais cautela na gestão econômica. A autoridade monetária também reforçou que o ambiente externo segue “particularmente incerto” e pode agravar a volatilidade cambial, prejudicando o planejamento de empresas e investidores.

O Banco Central ainda responsabilizou a política fiscal do governo Lula (PT) pelo aumento da pressão inflacionária. Para a instituição, os gastos públicos estão elevando a curva de juros e dificultando o controle dos preços. A ata destaca que o consumo das famílias segue forte, impulsionado pelo mercado de trabalho aquecido, mas que a desaceleração econômica será necessária para alcançar a meta de inflação. O BC voltou a defender uma política fiscal “contracíclica”, que ajude a reduzir o risco e traga estabilidade ao cenário macroeconômico.

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