Guilherme Boulos (PSOL) tomou posse como ministro da Secretaria-Geral da Presidência e tratou logo de ‘vestir a camisa da esquerda’ em seu primeiro discurso. O apoiador de Lula criticou a megaoperação policial contra o Comando Vermelho, no Rio de Janeiro, que resultou na morte de ao menos 120 criminosos e 4 policiais, segundo informações do governo do Rio de Janeiro.
“Todos nós estamos acompanhando o que aconteceu no Rio de Janeiro. Por isso, antes de falar desse momento sobre o trabalho que pretendo fazer na Secretaria-Geral, queria pedir que todos nós fizéssemos um minuto de silêncio por todas as vítimas dessa operação do Rio de Janeiro: policiais, moradores, todos eles”, disse.
Em seguida, ele defendeu Lula e afirmou que é preciso combater a criminalidade combatendo as finanças das facções.
“Um presidente que sabe que a cabeça do crime organizado desse país não está num barraco de uma favela. Muitas vezes, está na lavagem de dinheiro lá na Faria Lima, como nós vimos na operação Carbono Oculto, da Polícia Federal. O presidente Lula me deu a missão, como ministro da Secretaria-Geral, de ajudar nessa reta final de seu terceiro mandato a colocar o governo na rua”, afirmou.
Além de Lula, estiveram presentes na cerimônia ao menos 17 ministros do Governo Federal, além do vice-presidente, Geraldo Alckmin.
