Israel intensificou sua ofensiva na Faixa de Gaza e no Líbano, eliminando Hassan Farhat, um comandante do Hamas, em um bombardeio na cidade portuária de Sidon nesta sexta-feira (4). O ataque, conduzido por forças israelenses, também resultou na morte de seus dois filhos. O governo libanês condenou a ação como uma “violação flagrante” da soberania do país e do cessar-fogo vigente desde novembro. Em nota oficial, o Exército de Israel alegou que Farhat era responsável por múltiplos ataques contra soldados e civis israelenses.
Paralelamente, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu afirmou que as forças israelenses estão expandindo seu controle territorial em Gaza. Segundo ele, a criação de um corredor de segurança será essencial para impedir ataques do Hamas e garantir maior proteção para Israel. O ministro da Defesa, Israel Katz, reforçou que a operação tem como objetivo “esmagar e limpar a área de terroristas”, sinalizando que novas expansões militares podem ocorrer.
A escalada do conflito gerou forte reação da comunidade internacional, especialmente após um ataque aéreo a uma clínica em Jabaliya que matou ao menos 19 palestinos e que seria usada como base do terrorismo. A ONU denunciou que o local servia de abrigo para centenas de famílias. Enquanto Israel defende suas ações como estratégicas para enfraquecer o Hamas, grupos de direitos humanos críticos de Israel alertam para o aumento das vítimas civis e para o risco de um conflito regional ainda maior.
