Neste domingo, (21), Jair Bolsonaro, liderou uma manifestação de grande proporção na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro. O evento atraiu uma multidão de apoiadores, que se reuniram para ouvir o ex-presidente e expressar seu apoio político. Um público que variou entre 40.000 a 45.000 pessoas. Durante seu discurso, que se estendeu por aproximadamente 35 minutos, Bolsonaro não poupou críticas ao governo Lula, destacando temas como a situação política atual e a necessidade de anistia para os presos de 8 de janeiro.
“Anistia é algo que sempre existiu na história do Brasil”, disse ele. “Não queiram condenar um número absurdo de pessoas porque alguns erraram invadindo e depredando patrimônio como se fossem terroristas ou golpistas”, afirmou.
Ele também enfatizou a importância da liberdade de expressão e democracia no Brasil, reafirmando seu compromisso com os valores fundamentais da nação e cidadania. Pediu salva de palmas para Elon Musk e definiu o empresário como “um homem que teve a coragem de mostrar para onde a nossa democracia estava indo”.
A convocação para o protesto partiu do próprio Bolsonaro, em meio a um contexto marcado por investigações sobre sua alegada participação em eventos que desafiaram a ordem institucional do país. A presença massiva de apoiadores foi interpretada como um sinal de apoio ao ex-presidente e sua agenda política.
Diversas outras figuras políticas e religiosas também se pronunciaram durante o evento. Ao lado de Bolsonaro, estiveram presentes o governador Cláudio Castro, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto e a ex-primeira-dama e atual presidente do PL-Mulher, Michelle Bolsonaro, que também discursou.
O evento foi organizado pelo pastor Silas Malafaia, que fez críticas contundentes ao ministro do STF. “Alexandre de Moraes é uma ameaça à democracia”, afirmou o pastor, que discursou antes de Bolsonaro. Malafaia classificou como arbitrárias várias decisões recentes do ministro do Supremo Tribunal Federal e afirmou que o inquérito das fake news trata-se de uma “aberração jurídica”.
A manifestação em Copacabana evidenciou a mobilização e o engajamento de uma parcela significativa da população brasileira em relação aos temas políticos em pauta.