O governador Cláudio Castro (PL) reorganiza a Segurança Pública no Rio, colocando Victor César Carvalho dos Santos, ex-superintendente da Polícia Federal, como líder. No entanto, as estreitas conexões de Santos com figuras proeminentes do bolsonarismo, como Alexandre Ramagem (PL-RJ) e Flávio Bolsonaro (PL-RJ), geram inquietação no Ministério da Justiça e Segurança Pública, além do Palácio do Planalto.
A nomeação é vista como uma possível manobra política do governador para fortalecer laços com o bolsonarismo, especialmente considerando a inelegibilidade de Walter Braga Netto (PL). Esta movimentação também intensifica especulações sobre uma possível candidatura de Ramagem à prefeitura da capital fluminense, destacando uma estratégia eleitoral em meio a essa reorganização na Segurança Pública.
Entretanto, essa escolha levanta preocupações no governo Lula, especialmente após recentes eventos que tensionaram a relação entre Castro e o bolsonarismo. Além disso, a nomeação de Santos desperta questionamentos sobre a possível radicalização do bolsonarismo contra o crime no Rio, aumentando as tensões na coordenação da GLO sob comando petista.