O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, de 81 anos, pediu nesta segunda-feira (8) aos congressistas democratas que apoiem sua campanha para a reeleição ou o desafiem na convenção do partido em agosto, ignorando os apelos para que desista. Durante um recente debate televisionado, o presidente aparentou estar confuso, levantando temores dentro do partido de que Donald Trump possa vencer as eleições presidenciais de novembro, aproveitando a falta de condições do atual presidente. Apesar disso, Biden declarou estar “confiante” de que “o eleitor médio ainda quer Joe Biden” para um segundo mandato e desafiou aqueles que discordam a enfrentá-lo na convenção.
Esta semana é crucial para Biden, que será anfitrião de uma cúpula da Otan em Washington. Seu desempenho será observado de perto, especialmente após sua fraca performance no debate, que ele atribuiu ao “jet lag” e a um resfriado. Nos últimos dias, cinco congressistas democratas pediram publicamente que ele desista, e mais quatro parlamentares afirmaram no domingo que é hora de Biden se retirar. A cúpula da Otan também servirá como um teste para o presidente, que participará de várias reuniões e realizará sua primeira coletiva de imprensa desde o debate.
Em resposta às especulações sobre sua saúde, a porta-voz Karine Jean-Pierre afirmou que Biden não está sendo tratado para Parkinson, após um artigo do New York Times mencionar que um especialista em Parkinson visitou a Casa Branca diversas vezes. “O presidente foi tratado por Parkinson? Não. Ele está sendo tratado por Parkinson? Não, não está. Ele está tomando medicação para Parkinson? Não”, declarou Jean-Pierre.