O presidente Joe Biden, está considerando impor sanções a Herzi Halevi, atual chefe das Forças de Defesa de Israel (FDI), por suas ações contra os terroristas do Hamas, que iniciou uma guerra com Israel em outubro.
A medida, segundo um relatório do jornal americano Axios, seria focado no batalhão israelense “Netzah Yehuda”, que opera na região da Cisjordânia. Se aplicadas, essas sanções resultariam na perda de acesso do batalhão e de seus membros a qualquer tipo de treinamento ou assistência do exército dos Estados Unidos. Além disso, o comandante Halevi enfrentaria restrições de viagem aos EUA e outros países aliados.
A medida se inspiraria na Lei Leahy, que proíbe os EUA de fornecer ajuda externa ou treinamento militar a países responsáveis por violações dos direitos humanos. Sobre as constantes violações sistemáticas do Hamas, o governo norte-americano não falou.
Essa seria a segunda ação contra Israel, após a administração Biden impor sanções ao principal financiador do premiê Benjamin Netanyahu, o empresário Ben-Zion Gopstein.
No entanto, alguns observadores questionaram a justificativa dessas sanções, especulando que Biden poderia estar usando esses movimentos como uma forma de apoiar o principal líder da oposição de Netanyahu, Yair Lapid, cuja sigla, o Partido Democrata de Israel, conta com o apoio político do Partido Democrata dos EUA.
Lapid se recusou a juntar-se ao Gabinete de Guerra de Israel, uma tradição que demonstra unidade nacional em momentos de conflito armado, refletindo uma divisão política interna que poderia ter repercussões na relação bilateral entre Estados Unidos e Israel.