O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), autorizou uma sessão solene, no plenário da Casa, em homenagem aos 40 anos do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. A bancada do agronegócio reagiu e prepara um documento de repúdio para ser apresentado.
“O MST tem sido responsável por invasões ilegais de propriedades rurais, destruição de plantações e infraestrutura, além de incitar a violência e o conflito no campo”, diz o texto.
A moção é iniciativa da Frente Invasão Zero, criada após a CPI que investigou o movimento. O presidente do grupo, deputado Tenente-Coronel Zucco (PL-RS), não mediu palavras: “É um escárnio homenagear um movimento que já incendiou o Ministério da Agricultura e feriu dezenas de policiais em protestos na Praça dos Três Poderes”, afirmou.
O documento também ressalta a proximidade do atual Governo Federal com as lideranças do MST e destaca pontos de atenção, como a participação de João Pedro Stédile na comitiva de Lula em viagem à China, além de integrantes do mesmo em superintendências do Incra.
Tal homenagem na Câmara dos Deputados, em um momento de instabilidade como o atual, e diante de um grupo apontado por uma série de crimes e abusos contra a Constituição, se torna ilógica conforme nos aprofundamos sobre o tema.