A autópsia no corpo da brasileira Juliana Marins apontou um trauma contundente, com danos em órgãos e hemorragia, como a casa da morte da jovem publicitária de 26 anos. Ela caiu enquanto escalava o Monte Rinjani, considerado o segundo vulcão mais alto da Indonésia.
“Encontramos arranhões e escoriações, bem como fraturas no tórax, ombro, coluna e coxa. Essas fraturas ósseas causaram danos a órgãos internos e sangramento. A vítima sofreu ferimentos devido à violência e fraturas em diversas partes do corpo. A principal causa de morte foram ferimentos na caixa torácica e nas costas”, disse um médico legista daquele país.
A partir dos resultados da autópsia, o especialista estima que Juliana morreu cerca de 20 minutos após ela sofrer os ferimentos, mas reforçou a dificuldade em determinar a hora exata da morte devido a vários fatores, incluindo a transferência do corpo feita pelas autoridades somente dias depois do acidente, que aconteceu no último sábado (21).
Não foram constatados sinais de hipotermia por não haver ferimentos associados a essa condição, como lesões nas pontas dos dedos. Ainda não há previsão do traslado do corpo de Juliana para o Brasil.