Um atirador deixou ao menos 16 mortos e outras 40 pessoas feridas (incluindo dois policiais) em Sidney, na Austrália. Segundo as autoridades do país, um dos criminosos morreu e um outro está detido em um hospital em estado crítico. O ataque aconteceu durante uma celebração do festival judaico de Hanukkah e foi classificado como ‘incidente terrorista’ – um israelense está entre as vítimas.
É em momentos como esse que surgem seres humanos considerados heróis, que arriscam a própria vida para salvar quem está ao redor. Foi o que aconteceu em meio a esse ataque cruel. Imagens divulgadas mostram um dos atiradores sendo desarmado por um homem, que levou um tiro no braço e outro na mão, mas está fora de perigo.
“É a cena mais inacreditável que já vi: um homem se aproximando de um atirador que havia disparado contra a comunidade e, sozinho, o desarmando, colocando sua própria vida em risco para salvar a vida de inúmeras outras pessoas”, disse o comissário da polícia do Estado de Nova Gales do Sul, Mal Lanyon, durante uma entrevista.
O atentado repercutiu em todo o mundo. O primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, classificou o crime como “profundamente angustiante”. Já Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, publicou uma mensagem afirmando que a Europa “está ao lado da Austrália e das comunidades judaicas”.
O Itamaraty informou que não há informação sobre brasileiros entre as vítimas.













