Nesta terça-feira (4), começam os argumentos de abertura no julgamento de Hunter Biden, filho do presidente Joe Biden, por acusações relacionadas à compra ilegal de uma arma de fogo, marcando a primeira vez que um filho de um presidente em exercício enfrenta um processo judicial.
Hunter Biden, de 54 anos, é acusado de ter mentido sobre seu consumo ilegal de drogas ao adquirir uma pistola em 2018, o que constitui um crime grave. Espera-se que o julgamento dure aproximadamente duas semanas.
Um júri composto por 12 membros e quatro suplentes foi selecionado na segunda-feira (3) em Wilmington, cidade natal da família Biden.
Na audiência estiveram presentes a primeira dama Jill Biden e Melissa Cohen Biden, esposa de Hunter. O presidente Joe Biden expressou seu apoio ao filho através de um comunicado, no qual afirmou: “Como presidente, não comento sobre casos federais em andamento, mas como pai, tenho um amor infinito por meu filho, confiança nele e respeito por sua força.”
Em 2023, Hunter Biden recusou um acordo de culpa com os procuradores depois que as negociações desmoronaram sob o escrutínio judicial de um “acordo de desvio”. Este acordo original lhe oferecia a opção de se declarar culpado de não pagar impostos sobre mais de $1,5 milhões de rendimentos em 2017 e 2018, recebendo liberdade condicional em vez de tempo na prisão. Além disso, o procurador Weiss elaborou um acordo separado que concedia a Hunter imunidade contra possíveis futuras acusações, incluindo uma disposição para potencialmente eliminar uma violação grave de armas de seu histórico.
O caso, intitulado Estados Unidos contra Hunter Biden, No. 24-1703, está sendo conduzido na Corte de Apelações do Terceiro Circuito dos Estados Unidos.