A eleição na Argentina segue para o segundo turno, com o esquerdista Sérgio Massa liderando com 36% dos votos, enquanto o conservador-liberal Javier Milei conquistou 30%, e Patricia Bullrich do centro obteve 23,83% dos votos. Isso marca o início de um segundo turno que tem como elemento principal a definição do destino da economia argentina, que vem apresentando problemas persistentes.
Se a tendência do primeiro turno se mantiver e Massa for eleito, a economia argentina poderá continuar pelo mesmo caminho de inflação e fuga de capitais. Já com Milei, há a expectativa de uma abordagem mais liberal e pró-mercado, o que pode atrair investidores e ajudar a conter a crise econômica.
Em relação aos títulos soberanos, uma vitória de Milei poderia trazer confiança aos mercados, possibilitando uma recuperação mais rápida dos preços e uma estabilização das finanças do país. O mercado de crédito corporativo também pode se beneficiar de políticas mais favoráveis aos negócios, proporcionando um ambiente mais propício para as empresas locais.
O desempenho do índice S&P Merval, a bolsa de valores local, pode refletir um otimismo econômico caso Milei seja eleito, o que poderia atrair investimentos. No entanto, caso contrário, poderia ser observada a intensificação da crise econômica, comparável à venezuelana sob o regime de Maduro.