Sob a gestão do presidente direitista Javier Milei, a Argentina registrou um superávit comercial de US$ 1,575 bilhão em julho, após anos de déficits durante o governo esquerdista de Alberto Fernández. Esse saldo positivo contrasta fortemente com o déficit de US$ 700 milhões observado no mesmo período de 2023, representando uma mudança importante na balança comercial do país. Desde que assumiu, Milei vem promovendo políticas de ajuste macroeconômico que têm, segundo analistas, contribuído para o reequilíbrio das contas externas.
Apesar do saldo positivo, o superávit de julho representou uma queda de 16,6% em relação ao mês anterior. Essa redução foi atribuída a uma diminuição sazonal na oferta exportável de produtos primários e manufaturados de origem agrícola, bem como ao aumento nas importações de energia devido ao inverno austral. Mesmo com essa leve retração, o resultado de julho marcou o oitavo mês consecutivo de superávit, reforçando a tendência de recuperação econômica do país.
Nos primeiros sete meses de 2024, a Argentina acumulou um superávit comercial de US$ 12,262 bilhões, refletindo uma melhoria em comparação ao déficit de US$ 6,925 bilhões registrado em 2023, sob a administração de Alberto Fernández. Analistas do Itaú Research preveem que o superávit argentino possa alcançar US$ 15 bilhões ao final do ano, destacando a eficácia das políticas econômicas implementadas pelo governo Milei. “A rápida melhora dos desequilíbrios externos reflete a efetividade do programa de estabilização macroeconômica”, afirmam os especialistas.