O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval Feitosa, em entrevista à CNN, apresentou uma projeção preocupante para os reajustes médios nas contas de luz em 2024, estimando um aumento de aproximadamente 5,6%. Essa previsão, acima das expectativas de mercado, incluindo o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) e o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), surge em meio à necessidade de remuneração para os investimentos de R$ 60 bilhões em leilões de transmissão programados para 2023 e 2024, visando a expansão da rede básica de energia.
Outra preocupação recai sobre o setor de saneamento, destacada pela Associação e Sindicato Nacional das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto (Abcon/Sindcon). As mudanças na legislação tributária, que impõem o CBS para a União e o IBS para Estados e municípios, são estimadas pela entidade como responsáveis por um aumento médio de cerca de 18% nas tarifas de água, preocupando os investimentos nesse setor e o consumidor final.
Esses aumentos projetados nas contas de luz e água terão implicações diretas no orçamento do brasileiro comum, elevando os custos de vida e desencadeando respostas imediatas no orçamento familiar. Com a tarifa de energia subindo 5,6% e a previsão de aumento nas contas de água, os consumidores enfrentam uma pressão adicional em seus gastos cotidianos, suscitando preocupações sobre o impacto econômico local e a necessidade de um gerenciamento prudente das finanças pessoais para se adaptar à onda de aumento dos preços.