Se você fosse um bilionário, mas não estamos falando de qualquer bilionário, estamos falando do homem mais rico do planeta, com quase meio trilhão de dólares, você se aventuraria mesmo na política? Mas, afinal, o que quer Elon Musk?
O homem que fez “foguete dar ré”, veículos andarem por aí sem condutor e tantas outras ideias geniais, quer poder! Um homem tão rico, mas sem poder, é como se faltasse uma peça no quebra-cabeça de mil peças de alguém. Toda vez que você olhar para aquele buraco faltante, ele vai te incomodar.
Eu diria que Musk sonha em ser presidente dos Estados Unidos, algo impossível, devido ao fato de o bilionário ser sul-africano de nascimento. Só um americano nato pode ter essa “oportunidade”. Mas, mesmo sem se sentar na cadeira presidencial, ele pode ter muito poder.
Há uma genialidade impressionante e uma certa imbecilidade que rondam a mente de Musk. Quando vejo a imagem daquele foguete voltando ao ponto de origem, fico embasbacado com tamanha inteligência. Já quando vejo postagens dele no “X”, atacando pessoas com argumentos infantis e montagens primárias, o considero um completo idiota.
Ele pouco se importa com o que eu penso. Afinal, o que ele quer é completar o quebra-cabeças. E como resolver esse problema com meio trilhão de dólares? Simples: arrumar uma pessoa de mente fraca, mas poderosa, e se infiltrar nela.
Ele está conseguindo! Afinal, cada vez mais Musk tem Donald Trump em sua “mão”. E convenhamos, o presidente americano parece ser uma pessoa fácil de dissuadir, afinal ele não entende de absolutamente nada.
Não é que Trump não goste de guerra, ele tem medo de entrar nela e não saber qual rumo tomar. Aí, ele cria alguns “devaneios, sonhos de uma noite de verão”, como diria Fernando Collor: transformar Gaza em balneário, anexar o Canadá, comprar a Groenlândia… Coisas obviamente polêmicas que não vão se concretizar, mas que deixam o mundo pasmo.
Enquanto isso, Elon Musk faz um desserviço aos Estados Unidos, fechando a agência humanitária que ajuda milhões de pessoas no mundo, com a desculpa de “enxugar gastos”. Quem conhece um pouco dos Estados Unidos sabe que seus problemas, perto dos do resto do planeta, são insignificantes. Gastar um punhado de dólares em uma agência para eles não faz a menor diferença, mas para o mundo, faz toda a diferença.
Ou seja, agora, quem decide quem vive ou morre de fome é Musk. Que coisa “deliciosa” para um bilionário que busca apenas mais uma pecinha do quebra-cabeça.
Não tenho medo de Trump, meu medo é de Elon Musk.