O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordem do ex-presidente Jair Bolsonaro, disse que o líder da direita no país sofreu pressão para decretar estado de sítio. Foi durante um interrogatório ao Supremo Tribunal Federal, que apura a suposta tentativa de golpe e seus envolvidos.
“Tinha-se uma pressão grande se os generais que estavam, se o general Freire Gomes não fosse fazer nada, uma das alternativas seria trocar os comandantes para que o próximo comandante do Exército assinasse ou tomasse uma medida mais dura e radical. Isso estava dentro daquele contexto de pressionar o presidente a assinar um decreto”, disse.
Cid foi o primeiro a falar porque fechou um acordo de delação premiada com a Polícia Federal.
“Toda pressão que estava sendo feita em cima do presidente era para que ele assinasse o decreto, só não consigo dizer qual decreto, mas que ele assinasse um decreto, que ele determinasse uma ação militar, um estado de defesa, um estado de sítio”, afirmou.
Ao todo, serão ouvidos oito réus nessa semana sobre o processo ao longo da semana no STF.







