Tucanos são engolidos por Podemos em tentativa de sobrevivência eleitoral

Redação 011
2 Min
Tucanos são engolidos por Podemos em tentativa de sobrevivência eleitoral
foto: Kiko Scartezini/ PSDB

O PSDB deixará de existir como sigla independente após a Executiva Nacional autorizar, por unanimidade, a fusão com o Podemos. O novo partido, cuja formalização está prevista para junho, será registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) após as convenções das duas legendas. A medida consolida o fim de uma legenda que já ocupou o Planalto e dominou o cenário político nacional por décadas, agora engolida por um partido menor em número de prefeitos e governadores, mas que sobreviveu à cláusula de barreira e oferece ao PSDB uma rota de fuga diante da sua desidratação eleitoral.

Embora líderes da cúpula tucana, como o deputado Aécio Neves (MG), defendam a união como um passo para resgatar o protagonismo do centro político, nem todos apoiam a mudança. Um grupo liderado por Mário Covas Neto entregou à executiva do PSDB um abaixo-assinado com 111 assinaturas contra a fusão. O governador Eduardo Leite (RS), por sua vez, manifestou apoio ao novo partido durante reunião, mas não confirmou se permanecerá na legenda, indicando que o movimento de unificação pode não ser suficiente para conter a debandada de nomes relevantes da sigla.

A fusão, que deve resultar no “PSDB+Podemos”, poderá formar a sétima maior bancada da Câmara, com 28 deputados, e empatar com o União Brasil no Senado, com sete senadores. A nova sigla também terá direito a cerca de R$ 385 milhões do Fundo Eleitoral em 2026, o que impulsiona seu poder de campanha. Segundo o presidente do PSDB, Marconi Perillo, o novo partido pretende se apresentar como um agente de propostas e soluções dentro do “centro democrático”. A comissão que coordenará a transição discutirá, ainda em maio, o nome final, a marca e a divisão de comando da nova legenda.

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