O ex-presidente do Banco Central, Arminio Fraga, classifica os gastos públicos da atual administração petista como ‘totalmente descontrolados’. O economista propõe o congelamento do salário mínimo, sem aumento acima da inflação, por 6 anos, em uma das tentativas de recolocar a economia nos eixos.
“Uma conta gigante é a Previdência. Precisa de uma reforma grande. Uma boa e mais fácil seria congelar o salário mínimo por seis anos. O número 2 é a folha de pagamento do Estado. O RH do Estado brasileiro precisa passar por uma reforma radical. Congelar o salário mínimo, que não é palatável, mas não dá para fazer o salário mínimo ficar crescendo 2,5% nessas circunstâncias, reduz os gastos tributários em 2% do PIB. Isso daria uns 3% do PIB, e eu acho que virava o jogo”, disse durante o Brazil Conference, evento organizado por estudantes brasileiros de Harvard e do MIT.
Pela regra atual, o ganho real do salário mínimo, acima da inflação, é atrelado ao PIB de dois anos anteriores, mas sem poder superar a correção do limite do arcabouço fiscal, entre 0,6% e 2,5% ao ano.
O valor do mínimo é atualmente de R$ 1.518.