O ano de 2024 registrou uma saída de US$ 18,014 bilhões do Brasil. Os dados do Banco Central mostram que esse foi o pior resultado desde o início da série histórica, que começou em 2008. A disparada do dólar frente ao real, somada a uma política ineficaz de corte de gastos, explicam a desconfiança dos investidores internacionais no país. O resultado desastroso perde apenas para os anos de 2019 e 2020, no período de pandemia da Covid-19, quando a saída de dólares chegou a US$ 44,768 bilhões e US$ 27,923 bilhões, respectivamente.
Na direção contrária, o fluxo comercial do ano passado teve um desempenho mais positivo, registrando uma entrada de US$ 69,2 bilhões. Esse valor foi impulsionado principalmente pelas exportações brasileiras e teve o agronegócio como ‘salvador’ mais uma vez. E inclui operações como investimentos em ações, títulos públicos, empréstimos e financiamentos externos.
Os sinais para 2025 seguem pouco animadores. A tendência é de que a política protecionista de Donald Trump, nos Estados Unidos, somada à gastança de Lula, por aqui, projete um cenário de incertezas pela frente.