É a combinação de três grandes forças que atuam com o objetivo de controlar um país. São políticos, partidos e mídia, organizações da burocracia, grandes empresários e interesses econômicos. No Brasil, o Centrão é o representante das forças políticas; as agências de Estado são a força burocrática e os grandes bancos e empresários, a parte econômica. Na Argentina, Javier Milei tem avançado com sucesso no debate e pelo menos na implementação de algumas reformas para combater esse mal, que lá também é sinônimo de Peronismo.
Nos Estados Unidos, o Deep State tem como base os sistemas de Segurança, em que há estruturas industriais e militares, agências de segurança e de controle como FBI e CIA, unidas a bancos e interesses econômicos, intermediados por políticos do partido Democrata. Donald Trump anunciou como bandeira o combate ao Deep State em sua recente eleição, mas ele já existia desde 2016. Após sua derrota em 2020, o sistema norte-americano revelou-se controlável a ponto de gerar revolta na sociedade, sobretudo porque Biden demonstrou ser um incapaz; e Kamala, irrelevante para qualquer cargo. Fantoches a serviço do Deep State.
No Brasil, o Deep State é o Estado totalitário. Os frágeis sistemas de Previdência, Saúde e Educação são as primeiras pedras de um dominó que não vai resistir a um toque de dedos para ser derrubado em sequência, no tabuleiro político.
Estão fadadas ao fracasso uma Previdência em que uns pagam pelos outros, dentro de uma realidade mundial de envelhecimento da população; um SUS de eficiência duvidosa e cuja unanimidade é o descontentamento; uma Educação que serve mais à doutrinação que à formação. Esses três sistemas têm vários denominadores em comum: são ineficientes, operam por critérios sem transparência e são fonte de corrupção e desvios de dinheiro público.
Como combater o Deep State? Começando por cada um dos três sistemas: Previdência em que cada um contribua para si, com o Estado que assegure essa capitalização; Saúde com regras claras e descentralizada para os estados, que podem gerir todo o processo; e Educação também descentralizada, com propostas alternativas, como homeschooling e voucher, por exemplo, devolvendo às famílias o poder que lhes foi retirado por um Estado interventor e tirânico.
Nos próximos artigos, vamos continuar a falar sobre o poder totalitário e seus braços, que incluem o assistencialismo, a questão tributária e a Constituição. Novas ideias estão acordando os conservadores e desesperando a esquerda no mundo, venha acompanhar esse processo irreversível de liberdade.