Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), tem sido visto como uma das maiores ameaças à liberdade de expressão no Brasil, após ordenar a suspensão da plataforma X (antigo Twitter), controlada por Elon Musk. O bilionário, que está a caminho de se tornar o primeiro trilionário do mundo até 2027, reagiu duramente à decisão, acusando Moraes de agir de forma ilegal. “Ele é um criminoso fazendo cosplay de juiz”, afirmou Musk em uma de suas postagens, prevendo que o ministro acabará na prisão por seus “muitos crimes”.
A tensão entre Moraes e Musk intensificou-se quando o bilionário ameaçou o governo Lula (PT), afirmando que apreenderia ativos brasileiros no exterior se o bloqueio de recursos de sua empresa Starlink não fosse revertido. Lula, por sua vez, defendeu as ações do STF, destacando que qualquer investidor estrangeiro deve seguir a Constituição Brasileira e respeitar as decisões judiciais. A postura de Moraes, contudo, é vista por anti-petistas como uma tentativa de restringir o debate público e minar o espaço para o livre mercado.
Enquanto Musk avança rumo ao status de trilionário, essa disputa chama a atenção sobre os problemas legais que o empresário enfrenta, especialmente no Brasil, onde suas empresas, como a Starlink, têm contratos importantes com as Forças Armadas, com decisões do STF colocando em xeque a soberania nacional, que depende parcialmente de seus serviços tecnológicos, ao mesmo tempo em que o bilionário continua sua trajetória meteórica no mundo dos negócios.